terça-feira, 9 de novembro de 2010

TERAPIA PRECOCE PODE AJUDAR A PREVENIR AUTISMO

sábado, 6 de novembro de 2010

EQUOTERAPIA.

TERAPIA ASSISTIDA COM ANIMAIS PARA CRIANÇAS COM AUTISMO




Notícia
Socializao_Diana Socializa_grupo
Manhã de domingo, sol. Para muitos uspianos estas condições equivalem a um convite para vir até a Cidade Universitária e curtir na companhia de seu(s) melhor(es) amigo(s) as alamedas e os gramados vazios. Aqueles que têm este costume talvez tenham reparado, de alguns domingos para cá, num grupo bastante animado de adultos, crianças e muitos cães que se reúne na Praça do Relógio sob o “comando” de um militar. Os cães disputam bolas coloridas atiradas pelas crianças, os adultos (aqueles que não participam da brincadeira) observam, trocam idéias e aproveitam as dicas do 1º Tenente Evander Bueno de Lima responsável pelo adestramento de cães de guerra, faro e instalações sensíveis da Marinha do Brasil sobre o comportamento dos animais. Diversão para todos? Sem duvida, mas não só. Estas reuniões bimensais têm por objetivo a socialização de cães pertencentes à Marinha do Brasil destinados a participar num projeto de Terapia Assistida por Animais para Crianças com Autismo.


A Terapia Assistida com Animais consiste em intervenções terapêuticas ou programas de apoio, em que há a inserção de animais, com vistas à promoção do desenvolvimento físico e psicológico de crianças, jovens ou adultos. Parceria inédita entre o Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, o Centro Educacional de Integração Paulista de São Bernardo do Campo, e o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo – CTMSP, o Projeto Infante envolve uma equipe multidisciplinar composta das Professoras Emma Otta do Departamento de Psicologia Experimental e Sonia Meyer do Departamento de Psicologia Clínica, dos psicólogos pós-graduandos do IPUSP Lia Matos Viegas, Victor Mangabeira Cardoso dos Santos e Patrícia de Oliveira Lima Muñoz, que é também diretora do Centro Educacional, a terapeuta ocupacional Juliana Rhein Lacerda, a bióloga Nathalia Mejía, pós-graduanda do Instituto de Biociências e a veterinária Marie Odile Monier Chelini.

A principal virtude de um cão co-terapeuta deve ser o amor às pessoas. Ele deve gostar e querer estar com pessoas e seus donos ou condutores devem sempre estimular este comportamento. Este aperfeiçoamento das interações entre cães e humanos é o objetivo das sessões de socialização. A multiplicação de experiências variadas em ambientes diversos (shopping, parques, ruas movimentadas, salas fechadas, carro, elevador...) torna os cães bem socializados mais confiantes e relaxados, capazes de reagir sem medo nem agressividade às mais diversas situações, pessoas, objetos, sons.


Os primeiros resultados do Projeto Infante serão apresentados e discutidos numa mesa redonda dedicada a Intervenções e medidas alternativas em pessoas com autismo do XIX Congresso da Associação Brasileira de Psicoterapia e Medicina Comportamental que será realizado em Campos do Jordão de 23 a 26 de setembro de 2010.



Marie Odile Monier Chelini

Pós-Doutoranda do Departamento de Psicologia Experimental do IPUSP

F: 95742871FONTE - UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO - USP


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