sexta-feira, 18 de setembro de 2009

DISTÚRBIOS DE COMUNICAÇÃO



Não é somente a aquisição da linguagem dos autistas que é atrasada, mas quando se desenvolve, caracteriza-se por anomalias muito específicas e diferentes das encontradas nas crianças que apresentam outros distúrbios de linguagem. Cerca de metade dos autistas não falam nunca: não emitem nenhum som ou resmungo. Quando a linguagem se desenvolve, não tem nenhum valor de comunicação e se caracteriza por uma ecolalia imediata e retardada, ou pela repetição de frases estereotipadas, uma inversão pronomial (utilização do pronome "tu" quando a significação é "eu"), uma afasia nominal. E ainda observamos uma modulação patológica da linguagem: volume, altura do som, qualidade da voz, ritmo, entonação e inflexão são alterados e produzem uma linguagem expressiva atonal e desprovida de emoção.

A capacidade de simbolizar é ausente ou limitada, e os termos abstratos não são empregados. As dificuldades de articulação e as imaturidades gramaticais são as mesmas que aquelas encontradas nas crianças que tem uma linguagem limitada.

Em suma, a comunicação verbal é patológica, a expressão é anormal, a compreensão da linguagem é muito limitada: se os autistas podem seguir uma instrução simples, mas freqüentemente eles não conseguem executar ordens que impliquem a combinação de um ou vários ítens, sobretudo se são apresentadas num contexto novo e sem ajuda de gestos. A comunicação não verbal também é limitada, senão ausente: as expressões gestuais ou as mímicas são inexistentes, a criança não é capaz de atribuir um valor simbólico aos gestos. Os autistas quando querem atingir um objeto, pegam na mão ou no punho de um adulto; mas eles nunca apontam e nunca acompanham seu pedido de um gesto simbólico ou de uma mímica.

Não é somente a aquisição da linguagem dos autistas que é atrasada, mas quando se desenvolve, caracteriza-se por anomalias muito específicas e diferentes das encontradas nas crianças que apresentam outros distúrbios de linguagem. Cerca de metade dos autistas não falam nunca: não emitem nenhum som ou resmungo. Quando a linguagem se desenvolve, não tem nenhum valor de comunicação e se caracteriza por uma ecolalia imediata e retardada, ou pela repetição de frases estereotipadas, uma inversão pronomial (utilização do pronome "tu" quando a significação é "eu"), uma afasia nominal. E ainda observamos uma modulação patológica da linguagem: volume, altura do som, qualidade da voz, ritmo, entonação e inflexão são alterados e produzem uma linguagem expressiva atonal e desprovida de emoção.

A capacidade de simbolizar é ausente ou limitada, e os termos abstratos não são empregados. As dificuldades de articulação e as imaturidades gramaticais são as mesmas que aquelas encontradas nas crianças que tem uma linguagem limitada.

Em suma, a comunicação verbal é patológica, a expressão é anormal, a compreensão da linguagem é muito limitada: se os autistas podem seguir uma instrução simples, mas freqüentemente eles não conseguem executar ordens que impliquem a combinação de um ou vários ítens, sobretudo se são apresentadas num contexto novo e sem ajuda de gestos. A comunicação não verbal também é limitada, senão ausente: as expressões gestuais ou as mímicas são inexistentes, a criança não é capaz de atribuir um valor simbólico aos gestos. Os autistas quando querem atingir um objeto, pegam na mão ou no punho de um adulto; mas eles nunca apontam e nunca acompanham seu pedido de um gesto simbólico ou de uma mímica.

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